terça-feira, 11 de março de 2008

UMA CANÇÃO




















Deita aqui, amor,
meu braço estende e te acolhe.

Volta teus olhos
à beleza que se faz
na lascívia e ócio nosso.

Suspenda os dias
que consomem as horas
da vida efêmera e venha.

Deixa lá fora
a razão infame, as culpas e as putas.

Deita aqui, amor
sem desperdício, seja meu vício.


Ivonefs.

2 comentários:

MARCELO FARIAS disse...

Há uma serenidade neste poema.

Ana Kaya disse...

Que bonito, singelo diria.
Como disse o Marcelo, é leve, sereno, tranquilo. um rio de mansidão.
Nossa que exagero ahahahahahah eu sou assim mesmo.

Adorei.