Eu contarei todos os dedos para não fazer
A mesma coisa sempre.
Eu não farei e me recuso a fazer
como antes.
É possível beber todos os versos
como quem bebe suco.
O verso bêbado é melhor que o verso
metrado.
Difícil é fazer versos que não são mais versos,
são inversos.
Quando a mente resolve ser atroz,
talvez seja mansa como um cordeiro.
A intenção destrói o poema
como o fonema dissolve o amor.
Melhor então ficar calado.
A mesma coisa sempre.
Eu não farei e me recuso a fazer
como antes.
É possível beber todos os versos
como quem bebe suco.
O verso bêbado é melhor que o verso
metrado.
Difícil é fazer versos que não são mais versos,
são inversos.
Quando a mente resolve ser atroz,
talvez seja mansa como um cordeiro.
A intenção destrói o poema
como o fonema dissolve o amor.
Melhor então ficar calado.
Marcelo Farias - Para Entender a Mágica. Ilustração: Woody Allen e Scarlett Johansson.
2 comentários:
apesar de não achar pós- coisa alguma, o poema é bacana!
abraços
O blog está cada vez com uma maior qualidade, cada frase e texto que leio me identifico mais com o pessoal daqui, gostaria de agradece-los e mandar um super abraço para quem faz isso acontecer.
Postar um comentário