Soneto imperfeito
Gravetos pontiagudos
Perfeitos, espetados
No peito do próprio conceito
Fazendo do corpo
Saleiro de sangue
E na carne que dorme
O cerne que se consome
Mas e a meta do mote?
A métrica é o norte!
Enlace com corda puída
Sapatos versados de lama
Perdem-se na ponte caída
Enquanto se esvai a alma...
Daniel H. M. de Carvalho
2 comentários:
Você é um perfeito poeta!
Grande Marcelo, obrigado pela colinha, me sinto honrado de verdade, rsrsrs... Abração!
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