A noite se resume em mim:
anjos quebrados,
estúpidos pecadose esse gosto de sal e ódio
alimentando o desespero
e esse amor,
piegas e insuportável.
Mutilo teu rosto,
impotentemente.
Quero mastigar teus cacos
um a um.
Para depois cuspi-los de vez
na cara cínica
dessa solidão desproporcional.
4 comentários:
Me lembrou Elis Regina: "Eu não te quero!... Eu te quero mal!..."
Érica, belo poema.
Obrigada por lembrarem deste. É o tipo de poema de amor que me tem sido permitido ultimamente... bjos.
Intenso! Muito belo!!!
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