busco a alma azul de alguém num porto
Jurando falsamente em plena prece
Ainda lembro o mar quando anoitece
A nau de Deus em mim quando me aporto.
Eu busco a Deus num outro Céu vazio
Que cobre a minha estrada de alguns passos
Ilusionismo fino em que recrio
O Inferno tatuado nos meus braços.
Eu sinto que é de mim que o Céu precisa
E a Terra ainda me quer como tapete
O abismo me disputa lado a lado.
Farei que o Céu se curve como a brisa
Crucificada em mim num cavalete
Exposta a todo o ser como recado.
Um comentário:
O porto da literatura e o céu da poesia sempr estarão abertos para você, amigo.
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