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As asas imensas
que transportaram
voaram Saaras.
As árias intensas
que a conduziam
calaram Marias
das Dores,
das Graças,
das Virgens
_na areia solta
pegadas das caças
tudo miragem... será?
Em que pesar?
Onde pousar?
A alegria se revira
até os dentes
e se contorce.
O peito tomba
e a boca beija
o que encontra:
_Um solo árido,
desaponto,
em tese _Já é muito tarde
nada peça!
e seu grito... era dentro.
Ivonefs.
Um comentário:
Chega a ser onírico.
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