segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

SURREAL























Da faca, nem sabes a ponta.
Eu me atrevo a cada moita,
cotia arredia, bicho do mato.

No regato a chuva chia mansa.
Olho pedras e pedras rolarem.
Me ponha na ponta _pés descalços.

A roupa, pouso no chão,
a água fria me veste,
arrepio e no fundo transito

sua alma, que chora, me cola.
É branca e fria sua cama
e vermelho seu desespero.

Não sabes de ninguém
ser um. Único em meu sonho...
_Alerta de um perigo (gostoso).




Ivonefs.

Um comentário:

MARCELO FARIAS disse...

Lindamente poético (será que fui redundante?...).