domingo, 14 de dezembro de 2008
Grilhões de uma Alma em Revoada.
Jazem taciturnos os filetes de alma da Vida,
Ela que vai desenhando o próprio demônio na alma dos homens.
De homem, ao que livre se desterra em razões e palavras que o elevam,
Se prende nos sentimentos que claustram os ventos do fôlego,
Que rasgam a pele do ânimo,que implode em tripas as verdades.
Ao abono que se abstém de glória, dos vícios e preceitos que cercam,
Por todo o adjunto que é o espírito, driblado por vontades, palavras imantadas,
Como ímã guiando por uma morte magnética, decifrado os vazios,
Buracos negros e lacunas da Vida, essa senhora virtuosa que sempre sabe
Onde colocar o ponto final.
Ao suicida, se tem somente por querer matar a dor,por certas memórias.(Ou a falta...)
Ao deserto que se tolda o mundo subcutâneo, é por miragens que se fazem as ilusões.
E por sístole, é o que se tem o recuar de todo compasso, revolta do marco e do ritmo.
É Tempo que toma chá com a Vida, só pra nos tirar das férias. Por findar em tragédia.
(Texto em resposta do Redoma de Vidro, que o resposteiro se faça suficiente e que supra a mote de tais versos, até logo.)
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Um comentário:
Eita ferro!!! Resposta delirante!
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