À Astrid Cabral
Absurda, ela abriu a caixa!
Como Zeus disse pra não,
Pra nunca fazer. Jamais!
_Pandora, minha Pandora,
por que não obedeceste?...
Voaram de lá de dentro
Mil asas de sofrimento,
de angúsita, de dor...
_Lamento!...
Pandora quedou, culpada.
Não pode fazer mais nada...
_Bam! Bam! Bam!...
Que castigos sofreria?
_Bam! Bam! Bam!...
Que castigos?...
Sofreria?...
_Huuu-mimmm...
Seu choro chupou sentenças!
Mil formas de dor!
Cem penas!
Mas bruma brotou da caixa,
pairou sobre sua cabeça,
de tola menina, baixa...
_Não chores, meu bem, não chores!_
Disse a voz de uma esperança.
Suave, sentiu um beijo.
Pandora ergueu a cabeça,
enxugou os olhos,
sorriu!...
Marcelo Farias - Para Entender a Mágica
Um comentário:
Gostei de "Pandora".
:D
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