quinta-feira, 1 de novembro de 2007

TORPOR




















Olho para mim mesmo
e vejo o reflexo difuso,
a imagem retratada
da figura desolada
que busca um "porquê"
de não ter a sua amada.

Olho para mim, ja refletido;
ser caricato e descabido,
agindo pelo impulso de sonho
e essa busca inconstante
faz-me um palhaço... um bisonho,
que acha que não é, ainda, o bastante.

Olho para mim, indefinido,
vivendo um sentimento escondido,
cálido, quente e impetuoso,
nascido de um olhar devastador,
firmado no tesão de seu calor.
Pleno sonho vivdo... Torpor!



Beto Reis


Um comentário:

Fernanda Reis disse...

Ola...

Sei que você está adorando este momento com as poesias..... Você sabe que você é meu escritor predileto....
Muito bom, muito lindo as suas poesias e tambem os contos que você escreve....
Te adoro... Te amo
Sua esposa
Fernanda Reis