sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
MANHATTAN
As luzes se acendem.
Um instante mágico no Rio Leste.
E de repente, tudo deixa de ser cinza, tudo deixa de ser breu
E só ao negro da noite é permitido brilhar no céu.
Uma baía de sonhos se abre a quem quer mergulhar
e se afogar com algas,
entradas secretas de rios,
negros cursos concretos,
em riste ao horizonte belo, espero
um dia radiante de Sol, sunday.
Com cem dólares por cabeça
e mil de expectativa,
um milhão de mentes crentes
apostam ganhar o dia.
E quem sou pra desdizê-los?
Pra descrê-los?
Pra negá-los?
Calo!...
O Rio Leste não sonha, ganha!
O dia inteiro e o amanhã.
Meio dia eu tomo um lunch:
Big Mac e Coca-Cola.
Óleo e gasolina preta para o motor não parar.
E sobre um belo horizonte,
ante meus olhos azuis,
um céu de estrelas cadentes
dá-me de brinde um pedido.
And I think to myself,
what a wonderful world...
Marcelo Farias - Ultramodernidade.
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