O sabor do fruto comido à noite
tem algo de inebriante.
O jogo entre a luz e a sombra
é como o espelho da alma.
A paixão é a pena que escreve o enredo da estória
e a felicidade é triste,
pois é triste ser feliz.
O amor dói
e o sono é o conforto temporário.
Meus sonhos não me deixam dormir.
Sonho como uma noite de verão!
O dia é a noite de uma estrela só
e a noite é o dia dos que sonham.
Não tenho religião.
O herói é filho dos deuses!
Deus criou a loucura
pra brincar de São João.
Perdendo a cabeça num prato
Na dança de Salomé.
Vamos perder a cabeça!
e brincar de esconde-esconde!
Na noite de São Nicolau
ressuscitaremos ao terceiro dia!
tem algo de inebriante.
O jogo entre a luz e a sombra
é como o espelho da alma.
A paixão é a pena que escreve o enredo da estória
e a felicidade é triste,
pois é triste ser feliz.
O amor dói
e o sono é o conforto temporário.
Meus sonhos não me deixam dormir.
Sonho como uma noite de verão!
O dia é a noite de uma estrela só
e a noite é o dia dos que sonham.
Não tenho religião.
O herói é filho dos deuses!
Deus criou a loucura
pra brincar de São João.
Perdendo a cabeça num prato
Na dança de Salomé.
Vamos perder a cabeça!
e brincar de esconde-esconde!
Na noite de São Nicolau
ressuscitaremos ao terceiro dia!
Marcelo Farias - Ultramodernidade. Ilustração: Salomé - John Coulthart (2002).
2 comentários:
O jogo de antíteses bem como as alegorias e referências bíblicas tornaram o poema mt interessante!
Belas imagens!
Muito bom!
=]
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