Eu vi na face de um pequeno lodo
O chão abandonado à própria sorte
De cacto que geme em plena morte
De um germe deserdado pelo todo.
Banhei-me na tormenta que secou-se
Por boca de um crepúsculo sem dentes
Em baldes de quimeras, pés dormentes
Sem voz do meu resíduo que calou-se.
Eu durmo numa rede presa em mangue
Com rastros de uma corda-mãe profana
Nas bênçãos de poeira em todo mal.
No testamento que eu vivi com sangue
A capa era uma cruz parnasiana
dos Anjos. Ilustração: John "Bonzo" Bonham em ação.
3 comentários:
Foda!
Uma verdadeira melodia.
Lindoooooooooooooooo.
Nooooooossa!!!
*-*
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