domingo, 8 de fevereiro de 2009
A maresia da lama.
Tão salgada quanto a embolia sentimental;
Convicção submersa no mar - doce e vermelho dos teus pés;
Descritiva, a lama pede: "Aos ventos em revoada entrego as almas!
Ao mar entrego em revoltas aladas,
O maior e o menor preço do universo!"
Tenho meu orgulho submerso;
Num mar revolto de saudade;
Mar que se assemelha à igualdade da lama,
E da terra que pisas.
Tu sorri. Tu sente a maresia?
Os favores frios que concedestes;
Renegam o calor do que eu sinto.
Afunda - areia movediça;
Afunda em mim - humana;
Rejeita a si - esnoba teu verdadeiro amor.
Deixe-o ir embora.
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Um comentário:
A flor de lótus nasce na lama.
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