Aprisinado sob o tampo de minha consciência,
guardo, do mundo, tudo aquilo que não gostaria de ver exposto.
Trancado com cadeados e correntes seculares,
empenho-me em me manter assim.
Com sídrome de caixa, fujo das pandoras do mundo.
Sinto-me culpado por meu cárcere.
Sei que minha prisão é um reflexo de meus atos.
Se busco ser bom, acabo fazendo o mal.
Se quero ser honesto, acabo sendo o ladrão que me rouba a paz.
Beto Reis
2 comentários:
Excelente! Realmente escrita por um poeta!
gostei da temática e do escrito em geral...legal Beto!
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