
Soneto imperfeito
Gravetos pontiagudos
Perfeitos, espetados
No peito do próprio conceito
Fazendo do corpo
Saleiro de sangue
E na carne que dorme
O cerne que se consome
Mas e a meta do mote?
A métrica é o norte!
Enlace com corda puída
Sapatos versados de lama
Perdem-se na ponte caída
Enquanto se esvai a alma...
Daniel H. M. de Carvalho