terça-feira, 15 de março de 2011

SONETO IMPERFEITO























Soneto imperfeito
Gravetos pontiagudos
Perfeitos, espetados
No peito do próprio conceito

Fazendo do corpo
Saleiro de sangue
E na carne que dorme
O cerne que se consome

Mas e a meta do mote?
A métrica é o norte!
Enlace com corda puída

Sapatos versados de lama
Perdem-se na ponte caída
Enquanto se esvai a alma...


Daniel H. M. de Carvalho