sexta-feira, 30 de março de 2012

BLANCA














Hoje me reservo calar diante destes versos
Ir e sem olhar para trás partir em busca de uma musa qualquer
Me ensopar nas línguas molhadas das ruas
... Num ritual de iniciação para a noite
Voz, cheiro e tempestade temperando a boca da rua que me engole sedenta

Não tenho versos hoje para te oferecer poesia!
Não tenho minha voz alterada
Só este corpo baixa cambaleante mirando
As casinhas enfileiradas que se confundem
Enquanto o que me sobrou do dia ainda me consome...

Um brilho breve e bravo incalculados nos teus olhos
Embriagues desatinada no riso
Entrando em convulsão depois do tédio...
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Rojefferson Moraes.

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