Rembrandt,
ao escalar a parede de minha cama
escureceu os pincéis,
enquanto seus pés suavam
gotas acima de minha cabeça.
Seu tambor e seu cachorro
perdoavam melodias (como as uivadas)
plenamente em noite escura.
Há quem esteja um passo à frente!
Suavemente, as lanças no ar
desenham a batalha - instantes -,
desdenhando-se à desconfiança
do anjo branco que olha pra mim!
Perdoa-me se essa és Saskia que o espera
com as flores ordenhadas,
ordenando a paz de flora.
(Seu rosto é quase a musa de Vermeer sem as pérolas.)
domingo, 28 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
Tava com saudade desse delírio, desse surrealismo, Trish! Sempre foda! Pra variar!...
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