Porque pensa que me sabe de cor?
Não. Com você não passei do limite.
Fui um dedo. Um dedo... apenas, um dedo.
O que faz me prender
nessas noites em que penso nessa droga
(que quero)
essa droga... de querer-te, sim?!
Você que desliza de tantos deslizes...
Chega, afinal, chega!
Dois pontos: aqui não cabe mais nada... senão você.
Me perco,
perde
Vem devagar... devagar
calmamente... insinua... e completa...
até o finalmente!
Em baixo do Cruzeiro do Sul
me ganha, na grama e guarda
por dentro e por ora
A arte
me inspira
me espia,
com seus olhos abertos
e os seus, de dentro (tão pequenos!)
me bloqueia e não ateia
se bloqueia
dependente de pequenas queixas
inválido
injuriado
disfarçado
se esquece, que é, apesar delas...
O que?
(se não tenho, pode até me bastar... saber do seu desejo?)
É preciso não se perder.
É preciso estar atento.
É preciso desviar e não precisa de licença.
Por que põe na minha boca o gosto do que pode ser... e me deixa assim?!
Tão dependente.
Ivonefs.
2 comentários:
Perfeita! Como sempre! Perfeita!
gostei da inconstância dos versos
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