quarta-feira, 14 de outubro de 2009

SONHOS























As mãos cansadas tateiam nos lençóis

Um pouco de voz da noite

As nuvens que passam sob meus olhos fechados

Observam o rio que toca o calcanhar dos meus sonhos

A luz da fresta do ontem

Descobre o rosto escondido pelo nó

Enquanto o tempo, descosturando os meus cabelos

Dança com meu peito

Embalado pelo sopro gentil de uma janela rara.


Flávio Umaguma

2 comentários:

MARCELO FARIAS disse...

Belo e raro.

Flávio. disse...

Opa, Marcelo, obrigado pela postagem. Fico feliz, de ver meu poema aq, ficou muito bem com a imagem escolhida.

Abraço, cara.