As mãos cansadas tateiam nos lençóis
Um pouco de voz da noite
As nuvens que passam sob meus olhos fechados
Observam o rio que toca o calcanhar dos meus sonhos
A luz da fresta do ontem
Descobre o rosto escondido pelo nó
Enquanto o tempo, descosturando os meus cabelos
Dança com meu peito
Embalado pelo sopro gentil de uma janela rara.
Flávio Umaguma
2 comentários:
Belo e raro.
Opa, Marcelo, obrigado pela postagem. Fico feliz, de ver meu poema aq, ficou muito bem com a imagem escolhida.
Abraço, cara.
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