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camelos voadores riem da minha cara
olhando ao espelho quebrado vejo vozes amareladas
outra manhã nesse recinto pouco arejado
sabor e cheiro suave de pão de queijo com mousse de maracujá
bate-se a porta ao lado
é outro ser que desperta enquanto o sol ainda não brilha
diálogo é o último desejo de quem deseja dormir
mas acordado louvamos a aurora borrada de branco
luzes cintilantes internas me ofuscam
daquilo que pretendia colorir
mas agradeço o ar poluído que exalo
Éffe
2 comentários:
Excelente!
esse poema é muito massa
o F, nunca escreve o convencional
por isso na maioria das vezes gosto
do que esse gordo doido escreve!!
Calaça
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