Belo. Tão lindo que a cidade dá passagem, estende calçadas, exala cheiro, cobre de folhas de suas árvores a sua cabeça boa, pensante, charmosamente babélica, de uma inteligência estarrecedora.
Cosmopolita. Do tipo que não pede passagem, chuta a porta, expulsa invasor. Ri ácido do que é comédia, malicioso, delicioso.
Em Minas encontrei meu ouro, horizonte de resplandecente sol que explodiu na minha face sempre vermelha quando em frente ao sorriso dele. Nunca tive dúvida e sei que sou mineira. Com o brilho dele, agora está claro, sou uma brasiliense falsificada, meu negócio é profundeza, minério, Minas. Atrativa Minas em mim.
Eu não exibo da vovó só os olhos, extraí dela a vontade. Meu uai tem cabimento!
E me deixei ser presa de um fera que pega e faz, assim , sem explicação. Pega e enlaça, abrange, envolve, não tem escapatória. - (Denise Machado)
2 comentários:
Lirismo debochado.
Ah, Marcelo...
É o que faço melhor... Deboche!!
Mas nesse caso, há muita paixão também!
Obrigada.
Beijos!
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