quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

NÁUFRAGO



















Tudo o que escrevo é tão pequeno,
insignificante, fugaz...
O grande poema é indeclamável,
a grande poesia não cabe em nós.
Ela é tão imensa quanto o oceano,
tão distante como o albatroz,
voando sobre a tormenta,
enquanto a nau se desfaz.
E eu não sou que voa,
sou o que se afoga,
sou o que morre,
que jaz em paz.



Marcelo Farias - Ultramodernidade.

Nenhum comentário: