terça-feira, 4 de dezembro de 2007

POESIA MATINAL


As roupas estendidas no varal.
A velha casa de madeira.
O sabor do vento matinal.
Uma bola, um novelo, uma meia...
e o cachorrinho malhado!
Que não teria significado
se a mocinha semi-nua
não deitasse sobre o chão,
as costas, brancas, ao Sol,
a ler receitas de amar.




Marcelo Farias - Para Entender a Mágica. Ilustração: Jody Foster.

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