sábado, 16 de fevereiro de 2008

NOITE PAULISTA


















Como é bom estar entre iguais.
Não mais a exclusão, o espanto.
Apenas curtindo, pessoas iguais,
Normais até onde todos têm um pouco de louco.

Mas o que é loucura e lucidez?
Um te transporta á mundos mágicos,
Outro te corrói, com a realidade, a sensatez.
E onde está a felicidade? Nos momentos.

Cada momento é único, fugaz.
Cada lindo instante é um momento de paz,
Onde o coração se acalma e se rejubila
Com a satisfação e a cura da alma ferida

Há momentos ruins, pois, é fatal.
Onde a ira de Deus nos afasta do mal.
Que insiste e persiste letal.
Engolfando-nos com o golpe fatal.

E noite após noite continuamos a perambular
Em busca de algo que nos faça sonhar,
Que faça nosso coração palpitar
E que a luminosidade divina nos faça amar a todos sem pestanejar.

É noite, noite alta.
E o que será que me falta? Neste momento feliz, não consigo refletir.
Vou esperar o nascer do sol e a resposta surgir.

Será tudo isso falso, devaneios?
Mas são verdadeiros meus desejos,
Que se realizam com tão pouco.
Podem até dizer que é tudo tão louco.

Cabelos longos, topetes, moicanos...
Todos juntos através dos anos
Novos ou velhos, todos têm o mesmo sonho
E convivem juntos, mesmo em outro plano

E a noite se arrasta e se agita.
Alguns se vão, a maioria fica
Até que o sol apareça no horizonte
E tudo solitário se torne.......

Outra vez!!!

3 comentários:

MARCELO FARIAS disse...

Muito bom! =)

Ana Kaya disse...

Obrigada pela belíssima foto, realmente caiu como uma luva pro texto.
Muito obrigada pela atenção e gentileza.
Amei........

Anônimo disse...

Além bela imagem de parte da avenida Paulista, mais precisamente nas proximidades do belíssimo MASP, na noite de Sampa, o poema traz inspiração para os boêmios de São Paulo. Muito Bom!!! Me encantei com cada veso desse poema!!! Parabéns!!