sábado, 28 de fevereiro de 2009

O rústico da sabedoria.



Não levo comigo os meus sonhos quando acordo;
Pois sinto que seria deveras cedo para que a realidade soubesse o que fazer com eles.

Tive comigo, o cálice dos deuses de todos os lugares;
E de todas as mil pérolas ou jóias que possuí,
Só restaram lágrimas de outrem.

Por saber demais - talvez...

Rico! Saia por uma porta de vidro maciço,
E não retornes à sua alma perdida!

Querida vida!
Promessas suas são a minha sabedoria;
Que em madeira ou em palha aliviam;
As matérias indevidas e condicionadas ao passado.

Portanto, sou - rato.
Algum ser rastejante pelo asfalto;
Que cobre a cidade com mentiras...

Não absorvo a verdade;
Só a rusticidade da sabedoria.

Um comentário:

MARCELO FARIAS disse...

Eu tava com saudade dessa bebida forte!... Sempre descendo rasgando!