
Tinha lá seus pés pregados nas nuvens,
Com a cabeça em meio ao mar,
Navegando com seus olhos no destino,
Em meio aos seus sentidos, sua nau,
Errava em busca do poente ao fim do mundo.
Rilhando em seus punhos o caminho,
Numa pena que instaurasse sua estrada.
Vagando aos sete mares do deserto,
Vagando pela sombra em sua voz,
Fazendo de seus sonhos meias léguas
Que o levassem sob o centro da memória.
Um viajante que trilhava as desventuras.
Velha criança que se perdeu no horizonte,
Lá nas cores, sobre o logro de seus dias,
Lá no ventre do oceano, um coração.
Um comentário:
Essa tua competição com a Trish só rende bons frutos... Excelente! Como sempre!
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