sábado, 20 de dezembro de 2008

Além Mundo



Sob o velcro do dia, os projéteis dissimulam em picadeiro,
Aos pensamentos que me tem em sabotagem,
Vazam espectros, de tormentas que distorcem sobre mundos.

Ao passante, tem por arte a pintura do passado,
Que distante, visa adentro das memórias e
Discorre ao próprio vândalo que intercede.

Implode ao real, por toda linha, as circunstâncias.
Entre a vontade que se move o cancro em atitudes,
E se estende em sol poente sobre os olhos.

Razões surgem surdas sobre as faces,
Por impulso que sussurra lentamente,
Arranhando pelo muro dos meus veios,

Vaga um mundo nas estradas, minhas veias.

3 comentários:

MARCELO FARIAS disse...

Lirismo puro!

Ganso neurótico disse...

muito engraçado. o tenente álvaro salvou o dia do nobre romancista de caralhos apontados ao luar.

Magan disse...

Se for por dadaísmo que aponte para o sul.