São retalhos
e não são desta saia
ou da colcha que repousa
segura do meu amor e lembrança
dentro do guarda-roupa
São retalhos
e oxalá fosse só dentro de mim
Mas não!
É dor esparramada
cheiro azedo
de felicidade estragada
Escombros no chão.
Ruínas
de Reis
e de Luízes de Paraitinga
E antes de sepultar meu amargo
a terra fez sua dança desajeitada
e de novo um cheiro de azedo
agora, de pouca felicidade estragada
Barbara Leite. Ilustração: Rubro - Salvador Dali.
3 comentários:
Sempre retalhando a alma em mil versos, heim Bárbara!...
Que menina linda... seu lápis é apontado com ternura.
Anda sumida esta talentosa poeta. Acho que ficou assustada com a Sirrose rssss
Mas me sinto muito grato por ela ter participado da sétima edição de nossa revista.
Um abração Bárbara!!!
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