domingo, 20 de janeiro de 2008

Todas as andorinhas andam nuas...



Me visto de sangue...

Ando sozinho...
Todas as andorinhas andam nuas
Todo horizonte é como a lua
Intocável

Me visto de ódio....

Vou perseguindo
Velhos inimigos invisíveis
Belas lutas sempre invencíveis
Falta coragem...

Me visto de Trevas...

Trago o rosto marcado
Dos meus dissabores, de tudo
E todas as dores do mundo
Trago nas mãos
Na solidão
No viver...

Me visto de choro...

Ando sozinho
Sou como a lua
E as andorinhas
Só andam nuas

Me visto de amor...



Me Morte

3 comentários:

MARCELO FARIAS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
MARCELO FARIAS disse...

Pode ter certeza que você será uma grande referência (talvez a maior) da poesia gótica brasileira.

MPadilha disse...

Valeu amigo.