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A morta está mansa,
bem contida no gelo
que sobe dos pés
às narinas, cabelo...
Pede uma dança!
à chama da vela
que ao vento balança
entre o azul e o vermelho.
Já na contradança
o sangue é mais lento
a sair pela testa
e a buscar o degelo
da morte que avança
pelo meio da festa
e que some no ralo...
o ralo que resta.
Anderson H. Ilustração: La Magie Noire - René Magritte, 1935.
Um comentário:
Surrealismo puro!
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