segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

SACRIFÍCIO
















A alma derrama,
escorre em disperdício,
isso é sacrifício.

Espia o crime,
assiste o filme
de outra história.

Vaga, indga a presnça,
assente transparência,
és vidro lapidado.

Ressente a mente,
espreita, espreme e geme.
A ceifa insere a cara.

Rara beleza presente,
olhos sem desvios,
poços de alívio.

e o cio sem ninho,
rios em desníveis,
ululam suas amarguras.

Antes libações
que a dor converte
em pura necessidade de ter.




Ivonefs.

2 comentários:

MARCELO FARIAS disse...

Você é, sem dúvida, uma das referências da nova geração de poetas.

ivone fs disse...

obrigada marcelo!