quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

JUST A DREAM
















Sempre fui apaixonado pela Beatriz, sempre. E era uma tortura para mim ajudá-la a vestir sua camisola de seda azul. Nossa, como o azul lhe caía bem. Por que era torturante para mim ajudar a mulher pela qual eu era apaixonado a vestir sua camisola de seda ás duas da manhã? Porque eu era apenas o melhor amigo dela, só o melhor amigo. E ela também estava bêbada, e eu não achava muito justo me aproveitar disso. Eu a ajudei a vestir, e a deitei na cama, vendo-a adormecer quase instantaneamente, e como eu queria estar ali deitado ao seu lado. Saí e fui para o meu quarto.
Dividíamos um apartamento de três quartos com mais uma amiga nossa, a Ana, que quase sempre dormia na casa do namorado, como naquela noite.
Me joguei na cama e fiquei olhando para o teto. A imagem da Bia só de calcinha e eu vestindo nela a camisola não saía da minha cabeça. Claro que a minha imaginação estava frenética, e não sei por quanto tempo fiquei olhando para o nada.
Até que a porta do quarto se abriu, e ali estava ela. Beatriz, parada na minha porta com aquela camisola azul.
_ Eh... Hãã... Bia, eh... Precisa de alguma coisa?
_ Não, eu estou bem. Só pensei se podíamos conversar um pouco.
_Uhum, claro. – sentei-me na beirada da cama e ela se sentou ao meu lado.
Ela me olhava, apenas me olhava com aqueles seus olhos cor de chocolate que me hipnotizavam rapidamente. Ela colocou uma mão sua sobre a minha e a outra sobre o meu peito nu. Petrifiquei com o seu olhar, com seu toque, mas me forcei a despertar.
_Bia, o que cê...
_Shhh! – ela tapou meus lábios com o indicador – Não fala nada, eu sei que você sente o mesmo que eu. Eu posso ver nos seus olhos, Edu. Apenas sinta.
Então eu senti. Primeiro eu senti a mão dela passar pelo meu pescoço e repousar na minha nuca. Depois senti seus lábios nos meus. Eram quentes, tinham gosto de cereja, e se moviam suavemente junto dos meus. Depois senti sua língua invadindo minha boca suavemente. Vez ou outra me mordia o lábio com fervor e depois voltava a me beijar com ternura enquanto acariciava minha nuca e bagunçava o meu cabelo.
Ela chegou mais perto, então repousei minha mão na sua cintura, acariciando-lhe o corpo quente. Beijei seu pescoço e pude sentir o cheiro floral que vinha dos seus cabelos. Beijei todo o seu pescoço, até começar a descer e chegar ao seu colo, bem perto dos seios.
Ficamos em pé e ela começou a beijar todo o meu peito nu, e foi descendo até a barriga. Acariciou meu membro já firme e pronto, e continuou subindo seus beijos até chegar à minha boca novamente. Continuei cariciando seu corpo passando minhas mãos pela sua bunda e pela suas partes íntimas também. Fui levantando lentamente sua camisola enquanto lhe beijava o ombro e o pescoço, até que tirei completamente a peça de seda azul.
Então pude sentir com minhas mãos a sua pele, macia e quente, iluminada apenas pela luz do abajur. Passei minha mão pelo seu corpo até finalmente tocar-lhe os seios firmes e macios como a própria seda. Nossas respirações eram completamente audíveis de tão ofegantes. Não resisti e abocanhei um de seus seios. Nesse instante, Bia gemeu alto e levou suas mãos até a minha cabeça, incitando-me a continuar. Seus seios eram firmes e lindos, e eu quase podia sentir o gosto de pitanga enquanto passava minha língua pelo mamilo.
Bia puxou-me pelos cabelos até encontrar minha boca novamente. Eu podia ouvir os seus gemidos enquanto me beijava. Dessa vez não tinha tanta suavidade, tinha desejo e a pura luxúria. Mordia meus lábios com mais força, arranhava a minha costa e apertava-me entre as pernas. Então ela me empurrou de volta para a cama, onde caí deitado vendo-a tirar sua calcinha para então arrancar o meu calção e minha cueca. Ajoelhou-se no chão, passou as mãos pelas minhas pernas até agarrar meu membro e enfiá-lo na boca. Essa foi a minha vez de gemer alto, e ver as coisas saírem de foco. Ela era incrível. Chupava o meu membro, acariciava com a mão e com a língua. Tive de me conter, ou então acabaria gozando em sua boca.
Ela se levantou, pousou seus lábios levemente nos meus e sussurrou: “Dentro de mim!”, antes de sentar no meu pênis ainda rijo e começar a cavalgar loucamente. Vê-la sobre mim era maravilhoso. Como seus seios balançavam, como jogava a cabeça para trás e como mordia o lábio.
Ainda com ela sobre mim, sentei-me para chupar seus seios novamente, enquanto ela arranhava minha costa e gemia alto.
Então Bia começou a investir em movimentos mais rápidos e em beijos mais ardentes gemendo cada vez mais alto, quase chegando a gritar.
Então chegamos ao clímax juntos e pude me esvaziar por completo dentro dela enquanto ela gemia e cravava seus dentes no meu ombro.
Ficamos abraçados por um tempo, apenas um ouvindo a respiração do outro. Então me deitei e Bia se aconchegou ano meu lado repousando uma mão no meu peito nu. Deu-me um último beijo, quente e suave como o primeiro para então fechar os olhos e adormecer com um meio sorriso nos lábios rosados.
_ Acorda! Acorda, Edu!
_ Hã? – sentei-me na cama meio zonzo, sonolento.
_ Não vai trabalhar hoje?Já são quase oito da manhã.
_ Bia? – reparei que ela estava vestida e eu também.
_Não, eu sou um duende! Claro que sou eu! Anda logo, ou vai se atrasar. – disse ela já saindo do quarto.
_ Espera. Dormiu bem? – era a minha última esperança para ela me dizer: “Sim, você foi incrível ontem!”.
_Ah, sim, a noite toda – e saiu fechando a porta.
_Merda de sonho!



Lary Baker.

Um comentário:

MARCELO FARIAS disse...

Que belo começo, Lary!!!